Kauan da Silva Soares, de 17 anos, foi espancado até a morte no domingo (16)
Reprodução/Record TVFamiliares de Kauan da Silva Soares, de 17 anos, que morreu após ser espancado por seis homens, entre eles alguns pescadores da região, em uma praia do Jardim Enseada, no Guarujá, litoral de São Paulo, no domingo (16), alegam que Kauan morreu porque teve uma perfuração nos pulmões por conta das agressões.
Leia também: Caso Lucilene: saiba de quem é o corpo encontrado em Porto Ferreira
Kauan, a esposa dele e uma amiga do casal estavam acampando na Praia Branca, no Guarujá, quando foram abordados por um senhor que pediu para que eles desmontassem a barraca, porque a fiscalização iria passar pelo local.
O homem pediu duas vezes e, na terceira, voltou acompanhado de mais cinco pessoas que também pediram para que a barraca fosse desmontada. Kauan que, segundo sua esposa, havia bebido e estava alterado xingou um dos homens, achando que eles não iriam ouvir. O grupo ouviu e voltou, passando a agredir Kauan.
Ainda segundo a jovem, os homens acertaram chutes na cabeça, na costela e na cara da vítima. Quando a esposa de Kauan pegou um canivete que eles haviam levado para se defender e atacou um dos agressores, o grupo passou a agredir as duas mulheres também.
Leia também: Em áudio de 2015, desembargador humilha PM por telefone
Acabada a briga, o trio ainda ficou cerca de três horas na praia antes da vítima começar a passar mal. Depois o grupo procurou uma pousada para se hospedar porque Kauan disse estar cansado e com "a costela zoada".
Cerca de 10 minutos depois, a esposa da vítima foi avisada pela amiga de que seu marido não estava bem. A mulher foi ao encontro dele e o encontrou no chão, já sem vida.
O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e Kauan foi levado ao pronto-socorro mais próximo, no Hospital Municipal de Bertioga, mas já chegou sem vida.
A Polícia Civil do Guarujá fez buscas, na tarde desta segunda-feira (17), para localizar os suspeitos das agressões.