Palocci foi preso na 35ª fase da operação Lava Jato
Reprodução internetAs investigações da Operação Jato que sustentam o pedido de prisão temporária do ex-ministro Antonio Palocci, na manhhã desta segunda-feira (26), apontam para o envolvimento direto do ex-ministro no processo de licitação para a compra de 21 navios sonda, favorecendo empresas que pagaram propina.
São apuradas as práticas, dentre outros crimes, de corrupção, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo a Polícia Federal, entre as negociações identificadas foi possível delinear as tratativas entre o Grupo Odebrecht e o ex-ministro para a tentativa de aprovação do projeto de lei de conversão da MP 460/2009 (que resultaria em imensos benefícios fiscais), aumento da linha de crédito junto ao BNDES para país africano com a qual a empresa tinha relações comerciais.
As investigações também indicam a interferência de Palocci no procedimento licitatório da Petrobras para aquisição de 21 navios sonda para exploração da camada pré-sal.
Ex-ministro Palocci é preso em nova fase da Operação Lava Jato
Outro núcleo da investigação apura pagamentos efetuados pelo chamado "setor de operações estruturadas" do Grupo Odebrecht para diversos beneficiários que estão sendo alvo de medidas de busca e condução coercitiva.