A reposição deve acontecer no recesso de junho e julho
Reprodução/ Portal SMEApós o término da greve dos professores municipais em São Paulo, que teve duração de 40 dias, docentes alegam que o governo está impondo um calendário de reposição aos conselhos escolares.
Joeferson de Almeida, professor de história na rede municipal reclamou da determinação.
— Eles [do governo] impõem, de cima a baixo, uma série de critérios que engessam o trabalho dos conselhos, obrigando a fazer reposição no recesso escolar.
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Por meio de assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Educação afirma que apenas indicou aos professores formas de organização para que a reposição ocorra.
Segundo o órgão, as escolas municipais de São Paulo começaram nesta segunda-feira (16) a repor as aulas perdidas por conta da paralisação entre os dias 23 de abril e 3 de junho.
Uma portaria publicada nas últimas semanas deu as orientações gerais: a reposição deve acontecer no recesso de junho e julho (exceto nos dias de jogos do Brasil); no recesso de outubro; aos sábados e em dezembro, se necessário.
Ainda segundo a Secretaria, cada unidade escolar elaborou o seu calendário de acordo com o número de aulas que precisa repor. Segundo a assessoria de imprensa, esse número varia de escola a escola, porque houve unidades que tiveram paralisação total e outras, apenas parcial.