A Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas no Brasil no último domingo (17). A CoronaVac, que já está sendo distribuída e aplicada pelo país, é a vacina produzida pela Sinovac com Instituto Butantan. Já a Oxford-AstraZeneca é produzida com a Fiocruz. Mas qual a diferença entre os imunizantes? Pode tomar sem medo? O Hoje Em Dia trouxe especialistas renomados responderam essas perguntas; veja a seguir
Reprodução/ Record TV
A vacina Oxford-AstraZeneca é feita com partes de vírus vivo, que é uma tecnologia mais recente e estudada para a produção de diversos tipos de vacina
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Já a CoronaVac, da Sinovac, é feita com vírus inativo/morto. Essa tecnologia é mais conhecida, já é uma técnica tradicional
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Qual a eficácia de cada imunizante? E o que isso representa na prática? A CoronaVac apresenta 50,38% de eficácia e a AstraZeneca 70%. Isso significa que a maioria das pessoas que receberem o imunizante não vão contrair o vírus e, os outros, podem contrair o vírus, mas os sintomas serão leves, ou seja, poderão ser tratados em casa
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O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Renato Kfouri, explicou que estamos passando pela maior pandemia dos últimos tempos. A covid-19 é uma doença com o potencial enorme de gravidade, na qual não temos nenhum medicamento específico para combate-la. "As vacinas estão aí para reverter esse quadro", explicou Renato.
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"Essa é a única medida eficaz e que poderá nos tirar da pandemia". O presidente da Sociedade Médica Brasileira, Cesar Fernandes, explicou que, como não existe tratamentos precoces para a infecção causada pelo coronavírus, a única alternativa para prevenir essa doença é a vacina
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Estevão Urbano, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia, esclarece que ambas são seguras, de fácil distribuição e armazenamento
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Qualquer pessoa pode tomar as vacinas? Renato Kfouri diz que pacientes portadores de doenças crônicas e com comorbidades, como hipertensão, diabetes e câncer podem ser vacinados, desde que essas doenças estejam compensadas
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Dependendo do quadro, é melhor consultar o médico para analisar em qual momento o corpo vai aproveitar melhor a vacina e ter uma resposta melhor na proteção