Dar unfollow é o novo ficar de mal, com a diferença que é feito publicamente
Montagem/R7Graças aos fiscais de unfollow, ficamos todos sabendo que, assim que a separação de José Loreto e Débora Nascimento se concretizou, algumas amigas de Marina Ruy Barbosa, supostamente a mulher com quem ele teria traído a esposa, deixaram de seguir a atriz. Bruna Marquezine, Thaila Ayala, Fiorella Mattheis e até Giovana Ewbank (que foi madrinha de casamento de Marina e cuja filha, Titi, foi daminha na cerimônia) deixaram de seguir o perfil da ruivinha.
A sogra de Marina, Vera Negrão, já veio a público alfinetar as 'amiguinhas' da nora. "É de deixar perplexo ver "meninas", colegas de trabalho e até madrinha de casamento julgar e condenar, esquecendo totalmente do que já viveram até hoje. Eu amo minha nora e ela terá todo apoio de nossa família”, declarou no Instagram.
Sogra de Marina Ruy Barbosa alfineta Ewbank e web não perdoa
O imbróglio todo joga luz sobre a dificuldade que as mulheres ainda têm diante de qualquer perrengue que envolva macho. Por mais que a sororidade tenha virado palavrinha no vocabulário de muitas, na vida real a competição feminina segue sendo realidade. Nos comentários sobre o caso nas redes sociais, as mulheres são infinitamente mais cruéis. Jogam a culpa na suposta amante, esquecem que o homem deu a mancada, como se fosse possível trair alguém sozinho.
'Eu errei, peço perdão.' Trair e pedir desculpas adianta?
As amigas de Marina se mostraram, além de tudo, infantis. Ai, ui, vou deixar de te seguir, como se o 'recadinho' para demonstrar a insatisfação com a colega pudesse dar lugar a uma conversa privada, sem holofotes, olhos nos olhos. É assim que agem as amigas de verdade. As maduras, pelo menos (e não se trata de idade, mas de dignidade).
Sobre Loreto, nenhuma deles deu um piu. Todas continuaram seguindo o bonitão, que já admitiu que errou, ainda que diga que "nada aconteceu". Errou como então? Qual foi o erro?
José Loreto e Tristan Thompson: os pivôs das separações
Não estou dizendo que a gente precisa defender amiga que faz bobagem. Nada disso. Mas apedrejar uma amiga em praça pública é de uma baixeza sem tamanho, pelo menos entre as pessoas 'normais'.
Fazer isso é uma forma de perpetuar a competição feminina, incentivada por todos os lados, como se fossemos galos de briga dispostas, sempre, a se engalfinhar por causa de homem. Garanto que essa é uma disputa que não vale a pena. Acolham suas amigas. Aconselhem. Puxem a orelha se for preciso. Mas não se arrebentem à toa.
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