Receita dos bancos com tarifas e serviços foi de R$ 6,38 bilhões no Bradesco e de R$ 2,919 bilhões no Santander
Rafael Neddermeyer/Fotos PúblicasO Bradesco, segundo maior banco privado do País em ativos, informou nesta quinta-feira (29) que teve lucro líquido de R$ 4,12 bilhões no terceiro trimestre, alta de 6,3% ante igual etapa de 2014.
Excluindo efeitos extraordinários, o lucro ajustado do banco somou R$ 4,533 bilhões, alta de 14,8% sobre um ano antes. A previsão média de analistas ouvidos pela Reuters era de lucro recorrente de R$ 4,437 bilhões.
No fim de setembro, a carteira de crédito do Bradesco somava R$ 474,488 bilhões, avanço de 6,8% em 12 meses.
O banco viu sua receita com tarifas e serviços, como as de conta corrente e de cartões de crédito, evoluírem 13,1% na comparação ano a ano, para R$ 6,38 bilhões.
O índice de inadimplência acima de 90 dias atingiu 3,8% no trimestre, ante 3,7% no trimestre anterior e 3,6% um ano antes.
A instituição, que acertou em agosto a compra do HSBC Brasil por US$ 5,2 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões), fez provisão para perdas com calotes de R$ 3,852 bilhões, alta de 8,5% na comparação sequencial e de 15,1% ante o terceiro quarto de 2014.
As despesas administrativas e de pessoal somaram R$ 7,997 bilhões entre julho e setembro, subindo 11,2% ano a ano.
Santander
O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no País, informou também nesta quinta-feira que teve lucro líquido R$ 1,266 bilhão no período, queda de 67,4% sobre o trimestre imediatamente anterior, quando houve pagamento de dividendo extraordinário.
O lucro recorrente somou R$ 1,708 bilhão no terceiro trimestre, alta de 2% ante o segundo trimestre. O número veio acima da previsão média de analistas ouvidos pela Reuters, de R$ 1,415 bilhão.
O banco fechou setembro com carteira de crédito de R$ 261,98 bilhões, alta de 11,7% em 12 meses. No conceito ampliado, o estoque de financiamentos do banco atingiu R$ 332,34 bilhões, avanço de 13,4% ano a ano.
O índice de inadimplência acima de 90 dias do Santander Brasil ficou em 3,2%, estável em relação ao trimestre imediatamente anterior.
As despesas da companhia com provisões para perdas com inadimplência, descontando receitas com recuperação de crédito, somaram R$ 2,448 bilhões no trimestre, aumento de 4,7% em relação ao período de abril a junho.
As receitas do banco com tarifas e serviços somaram R$ 2,919 bilhões no terceiro trimestre, avanço de 0,3% na comparação sequencial.
Já as despesas administrativas do grupo somaram R$ 2,234 bilhões entre julho e setembro, queda de 4,4% sobre o trimestre anterior.
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