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O Arquivo Público do Estado de São Paulo disponibilizou na internet, nesta
segunda-feira (1º), documentos sobre as ditaduras de Getúlio Vargas (1937-1945) e dos militares (1964-1985). A apresentadora Hebe Camargo tinha uma ficha no Deops-SP (Departamento Estadual de Ordem Política e Social)
Hélvio Romero/02.03.2009/Estadão Conteúdo
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A foto mostra a página 36 do jornal O Estado de S.Paulo, de 1964, que trazia a notícia da ida de Carlos Lacerda, candidato à Presidência da
República pelas forças democráticas, ao programa de televisão O Mundo é das
Mulheres, comandado por Hebe
Arquivo/07.03.1964/Estadão Conteúdo
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A ficha tinha referências a recortes de jornal
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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A imagem mostra uma parte da ficha de Hebe, que pode ser encontrada no site do Arquivo Público
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O apresentador Silvio Santos é outro nome que aparece nos documentos
Juvenal Pereira/21.02.1988/Estadão Conteúdo
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A ficha mostra a preocupação do governo com a candidatura de Silvio Santos para ser prefeito
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O jogador de futebol Pelé também era um dos nomes que estavam sendo investigados pela ditadura
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O prontuário de Pelé era o de número 4311
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Recortes de jornal com matérias sobre Pelé constavam nos arquivos
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O cantor Roberto Carlos também estava fichado no Deops-SP
Arquivo/13.07.1966/Estadão Conteúdo
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A atriz Fernanda Montenegro era outro nome que estava na mira do regime
Arquivo/20.11.1967/Estadão Conteúdo
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O presidente da Comissão Nacional da Verdade, Paulo Sérgio
Pinheiro, participou do anúncio da publicação online dos documentos Deops pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo, nesta segunda-feira
Nilton Fukuda/ Estadão Conteúdo
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Clara Charf, viúva do guerrilheiro Carlos Marighella, também participou do anúncio, que aconteceu na sede do Arquivo Público, na capital paulista
Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo
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O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-governador do Estado José Serra (PSDB) discursaram durante o evento
Nilton Fukuda/ Estadão Conteúdo
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Antes de o Arquivo divulgar as informações, o R7 teve acesso a alguns documentos. A foto mostra um dossiê sobre a jornalista Patrícia Galvão, mais conhecida como Pagu, que fez parte do movimento modernista brasileiro
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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De família burguesa, Pagu entrou na vida política ao ingressar no Partido Comunista
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Quando tinha 20 anos, Pagu incendiou o bairro do Cambuci para protestar contra o governo
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Ela foi a primeira mulher a ser presa por motivos políticos
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Pagu foi presa pela primeira vez quando comandou uma greve de estivadores em Santos, no litoral de São Paulo
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Em 1935, ela se filiou ao Partido Comunista da França e, em 1940, deixou de fazer parte do PCB
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Pagu fez parte do jornal A Vanguarda Socialista e tentou se eleger deputada estadual em 1950, mas não obteve sucesso
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O escritor Monteiro Lobato foi mais um que teve seu nome em dossiês da ditadura
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Lobato era contra o imperialismo e o governo ditatorial
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O escritor foi enquadrado pela Lei de Segurança Nacional em 1941
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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A punição foi justificada porque Lobato teria criticado "os poderes públicos, ou os agentes que o exercem, por meio de palavras"
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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O jornalista Ignácio de Loyola Brandão era outro que preocupava o regime
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Em seu prontuário, a ditadura tinha recortes de jornais que tinham Loyola como tema
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo
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Ele teve obras censuradas pela ditadura
Divulgação/Arquivo Público do Estado de São Paulo