Servidores públicos franceses entraram em greve nesta terça-feira (10) em protesto contra os planos do presidente da França, Emmanuel Macron, de reduzir o funcionalismo público e endurecer as condições salariais, obrigando empresas aéreas a cancelar centenas de voos e interrompendo atividades nas escolas. Pelo menos 26 mil trabalhadores se manifestam nas ruas segundo a polícia local
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As manifestações ocorrem depois que os trabalhadores disseram que as medidas estariam deteriorando com as condições trabalhistas e, segundo a Confederação Geral do Trabalho (CGT), pelo menos 45 mil pessoas estão nas ruas de toda a França
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Funcionários civis, professores e enfermeiras marcharam em várias cidades do país, de Toulouse, no sul, a Estrasburgo, no leste, antes do principal protesto do dia, em Paris
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Foi a primeira vez em uma década que todas as centrais sindicais, que representam mais de 5 milhões de servidores públicos, se uniram a uma mesma convocação de protesto
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Algumas cantinas e várias escolas secundárias em Paris fecharam porque estudantes bloqueavam as entradas em solidariedade com os sindicatos
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"Queremos que nossas vozes sejam ouvidas depois de meses e meses de ataques contra o setor público e seus funcionários", disse Mylene Jacquot, chefe da federação de servidores civis da moderada CFDT, a maior central sindical da França.
— Em particular, queremos forçar o governo a cumprir sua promessa relativa ao nosso poder de compra
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As greves ocorrem após vários outros protestos de rua nas últimas semanas contra as reformas trabalhistas de Macron que se aplicam aos funcionários do setor privado
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Em apoio à greve dos funcionários, centenas de estudantes também se juntaram às manifestações com máscaras, cartazes e sinalizadores. Os cartazes dizem: "Estude para lutar. Estude para lutar. Nós somos jovens e comprometidos"
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Vários voos foram cancelados e atrasados por conta da greve convocada pelos funcionários franceses. As estimativas são de que cerca de 100 mil passageiros foram prejudicados
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Membros das principais companhias aéreas francesas pararam de trabalhar nesta segunda-feira (9) e vão continuar de braços cruzados até a manhã desta quarta (11) como parte de um greve nacional contra a políticas de reforma trabalhista do presidente Emmanuel Macron