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O primeiro caso suspeito do novo coronavírus no Brasil foi registrado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no dia 25 de fevereiro. O paciente era um homem com histórico de viagem para a Itália, na região da Lombardia (norte do país), a trabalho, sozinho, no período de 9 a 21 de fevereiro. O doente teve sinais e sintomas (febre, tosse seca, dor de garganta e coriza) compatíveis com a suspeita dos médicos
SP tem 1º resultado positivo de coronavírus, mas falta contraprova
Divulgação
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Um outro homem, de 62 anos, morador de São Paulo e que também havia retornado de uma viagem à Itália, foi a primeira pessoa com morte registrada no Brasil por covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus. O óbito foi confirmado pelas autoridades estaduais e do Ministério da Saúde no dia 17 de março. A vítima, que estava internada no Hospital Sancta Maggiore, na capital paulista, possuía comorbidades: diabetes, hipertensão e hiperplasia prostática. Até então, havia sido confirmada a existência de 152 casos no Estado e 232 em todo o país
Rahel Patrasso/Reuters
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No dia 21 de março, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o início da quarentena em todo o Estado. O decreto continha uma série de medidas restritivas para conter o avanço da pandemia. O início das restrições ocorreria no dia 24 de março e o prazo para o final do isolamento social seria no dia 22 de abril
Foto: Governo do Estado de São Paulo
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Antes do prazo para o encerramento, a quarentena foi prorrogada até o dia 10 de maio em todo o estado de São Paulo. Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria justificou que a decisão era uma forma de 'evitar o colapso' dos sistemas de saúde público e privado
Foto: Governo do Estado de São Paulo - 27/05/2020
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A escalada dos casos de contaminação pela Sars-Cov-2 crescia e, no dia 6 de abril, a cidade de São Paulo inaugurou o Hospital de Campanha do Pacaembu, na zona oeste, a primeira unidade especial para atender os pacientes na capital. O projeto foi viabilizado por meio de uma parceria entre o governo municipal e o Hospital Albert Einstein. A unidade disponibiliza 200 vagas para os pacientes diagnosticados, entre as quais leitos de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) para os casos de maior complexidade, além de 520 profissionais de saúde
Aos 80 anos, Pacaembu cumpre 'missão humanitária', diz secretário
Rahel Patrasso / Reuters - 31.3.2020
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Pouco dias depois, entrou em operação uma unidade de campanha no Anhembi, na zona norte da cidade
Márcio Neves/R7
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No dia 29 de abril, o governo de São Paulo anunciou a entrega do hospital de campanha do Complexo Esportivo do Ibirapuera, na zona sul da capital paulista, que seria a terceira unidade para o tratamento de pacientes da covid-19. Naquele dia, o estado de São Paulo chegava a 2.247 mortes por coronavírus e 26.158 casos confirmados da doença, segundo dados do governo estadual. O hospital começou a operar no dia 1º de maio
Divulgação - 29.04.2020
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No início de maio, a prefeitura de São Paulo implementou bloqueios de trânsito na cidade para desestimular a circulação de veículos e ampliar o distanciamento social
Em dia de bloqueios, São Paulo registra 21 km de lentidão
Divulgação/PMESP
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O uso de máscaras de proteção individual passou a ser obrigatório no sistema de transporte público da cidade de São Paulo a partir do dia 4 de abril
Rovena Rosa/Agência Brasil
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Três dias depois, a obrigatoriedade seria estendida à circulação de pessoas nas ruas da capital paulista e ao acesso a espaços públicos, abertos ou fechados, até o final da quarentena
Divulgação / HCor
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Um megarrodizio foi adotado pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), para tentar desestimular a circulação e aumentar o isolamento social na cidade. A medida, que vigorava durante 24 horas em dias alternados para placas pares e ímpares, valeria inclusive aos finais de semana e feriados. Mas, o novo rodízio não gerou os resultados esperados e durou apenas uma semana
Paulo Pinto/Fotos Públicas (14/11/2013)
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Após várias ações judiciais e críticas de diversos setores da sociedade civil paulistana, a medida foi abolida pela gestão municipal no dia 17 de maio. Em seguida, o prefeito Bruno Covas anunciou a retomada do rodízio antigo na cidade
Reprodução/Prefeitura de SP
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No dia 19 de maio, foi publicado no Diário Oficial do Município o decreto que autorizava o feriado prolongado antecipado de Corpus Christi e da Consciência Negra em São Paulo. O objetivo era aumentar isolamento social na capital e conter a disseminação do novo coronavírus. A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) autorizou a antecipação da comemoração da Revolução Constitucionalista de 1932 de 9 de julho para o dia 25 de maio, medida que propiciou um feriado ampliado de seis dias no estado
Taxa de isolamento social sobe na capital paulista e no Estado de SP
Rovena Rosa/Agência-08/01/2020
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O quarto hospital de campanha da cidade de São Paulo começou a funcionar no dia 20 de maio na comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital. A unidade, adaptada para atender pacientes com covi, funciona no já existente AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Doutor Luiz Roberto Barradas Barata. São 200 leitos, sendo 148 de enfermaria, 28 de estabilização e 24 de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O investimento do governo foi de R$ 30 milhões para custeio do hospital, divididos em seis meses, além de R$ 915 mil para adequação do espaço
Anderson Lira/FramePhoto/Folhapress - 20.05.2020
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No dia 27 de maio, o governador João Doria anunciou o que chamou de 'retomada consciente' da atividade econômica no estado. A flexibilização deve ocorrer de forma gradual e heterogênea, de acordo com a evolução da pandemia em cada região, classificadas em cinco fases. Cada fase permite a abertura de atividades especificas
Arte/R7
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Nesta quinta-feira (28), o prefeito Bruno Covas alertou que a possível abertura de alguns setores da economia a partir de meados de junho não pode ser vista como o fim da circulação do vírus. A capital paulista, diferente de todos os outros 38 municípios da região metropolitana, foi classificada como nível dois na escala de reabertura da economia do governo de São Paulo, o que autoriza o município a reabrir, a partir de 1º de junho, empresas do setor imobiliário, concessionárias de veículos, escritórios, comércio de rua e shoppings, desde que com protocolos de saúde e higiene validados pela Vigilância Sanitária. O estado paulista contabilizava 6.980 mortes e 95.865 casos, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde
Divulgação - 18.05.2020