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Os Estados Unidos realizaram ataques com mísseis nas cidades sírias de Damasco e Homs durante a noite de sexta e madrugada deste sábado (14). A operação foi uma retaliação a uma ação na semana passada em que teriam sido utilizadas armas químicas contra os opositores ao regime de Bashar al-Assad
Reprodução/Hassan Ammar/Associated Press/Estadão Conteúdo
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De acordo com a Reuters, a operação contou com o lançamento de mais de 100 mísseis em um ataque coordenado entre EUA, França e Reino Unido. Os aliados dos norte-americanos justificam a reação afirmando que o governo sírio "cruzou a linha vermelha" ao utilizar armas químicas em um grupo formado majoritariamente por mulheres e crianças
Reprodução/Sana/Associated Press/Estadão Conteúdo
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Damasco, a capital da Síria, tem cerca de um milhão e setecentos mil habitantes. Segundo o governo norte-americano, os locais atacados pelos mísseis não eram destinados a alvos com civis
Reprodução/Reuters
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O presidente sírio, Bashar al-Assad, prometeu "esmagar o terrorismo" após ataque lançado ao país por Estados Unidos, Reino Unido e França, neste sábado (14). De acordo com o Twitter da presidência da Síria, Assad fez a declaração ao ter recebido ligação do presidente iraniano, Hassan Rouhani
Reprodução/Reuters
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou na manhã deste sábado (14) em sua conta no Twitter: "Missão cumprida" sobre os ataques à Síria durante a madrugada. "Não poderia ter tido um resultado melhor", completa o líder norte-americano por meio da rede social
Reprodução/Reuters/Syrian TV
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Já circulam imagens da destruição, resultado do ataque. A TV estatal síria fez questão de publicizar a completa destruição de uma instalação de pesquisa científica no distrito de Barzah, em Damasco
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Opositores sírios, agentes humanitários e paramédicos alegam que mais de 40 pessoas foram mortas no dia 7 de abril em um suposto ataque químico em Douma, cidade controlada por rebeldes na região de Ghouta Oriental, na periferia de Damasco. O governo sírio nega a acusação, e sua principal aliada, a Rússia, diz ter "evidência irrefutável" de que o incidente foi "fabricado" com a ajuda do Reino Unido
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Apesar de se tratar de um conflito interno, a guerra civil na Síria vem envolvendo muitos países desde que teve início, há sete anos. Desde 2011, 19 países participaram direta ou indiretamente do confronto, que já deixou mais de 400 mil mortos, segundo a ONU. Desse total, 13 lançaram ataques na Síria
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Rússia e Irã, os principais aliados da Síria, criticaram fortemente os ataques coordenados de Estados Unidos, Reino Unido e França contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad
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O governo brasileiro se posicionou em relação aos ataques. “Estamos muito preocupados com o aumento das ações militares na Síria, assim como já estávamos, reitero, muito preocupados com as graves denúncias ataques químicos", disse o ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, a jornalistas em Lima, onde participa da Cúpula das Américas neste sábado (14)
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Um levante pacífico contra o presidente da Síria, que teve início há sete anos, transformou-se em uma guerra civil que já deixou mais de 400 mil mortos, devastou cidades e envolveu outros países. Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) calcula que mais de 5 milhões já deixaram o país
Reprodução/Reuters