"Acredito que eu esteja no meu auge. O título do Pan-Americano é algo que poucos conseguiram. Chego com a minha melhor bagagem para a São Silvestre", disse. Ederson foi o 12º colocado no ano passado e neste ano, vive uma temporada excepcional. O paulista de Caçapava voltou de Lima, no Peru, com a medalha de ouro no Pan na prova dos 10 mil metros.
O resultado o colocou como o terceiro brasileiro da história a vencer a competição sul-americana. Por isso, Ederson aposta que os concorrentes da São Silvestre vão vê-lo de forma diferente a partir de agora. "A cada ano eu pego mais experiência, porque participo de mais provas. Por eu ter conseguido grandes conquistas, acredito que tenha um respeito maior por parte deles", comentou.
A prova de São Silvestre terá a largada na manhã desta terça-feira com largada da elite masculina para as 8h05. Já o pelotão feminino, parte às 7h40. Desde 2010 o Brasil não vence entre os homens e já entre as mulheres, o jejum é ainda maior: desde 2006. Para Ederson, o desfecho ideal para um 2019 tão vitorioso será justamente cruzar a linha de chegada em primeiro e desbancar o domínio africano.
"Foi um ano muito especial. Eu tive grandes resultados ao longo de 2019, entre eles o mais importante foi o ouro no Pan, no Peru. Tenho agora uma bagagem maior para disputar esses africanos. Será difícil, mas eu estou otimista", disse o corredor.