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É possível começar a investir com R$ 3 por dia; veja como

Primeiro passo para começar é a 'organização financeira', diz Fábio Gallo, da Escola de Administração de Empresas da FGV

Noinsta|Do R7

Organização financeira é o primeiro passo antes de começar a investir
Organização financeira é o primeiro passo antes de começar a investir

Quanto investir, onde, como? Não existem fórmulas mágicas nem receitas milagrosas para fazer o seu dinheiro render. O que vale, no entanto, é a iniciativa, o estudo, o comprometimento e muita paciência. Em conversa com o R7, Fábio Gallo Garcia, professor de finanças da EAE (Escola de Administração de Empresas) da FGV (Fundação Getulio Vargas), em São Paulo, destaca que o primeiro passo para quem deseja saber como começar a investir é a "organização financeira".

Para isso, segundo o profissional, "a primeira coisa é a pessoa estabelecer os seus objetivos de vida. Por exemplo: ‘Eu quero me aposentar aos 60 anos’, ‘Eu quero ter uma casa própria até os 40 anos’. Seja o que for... Você precisa estabelecer os seus horizontes, os seus objetivos para poder estabelecer as metas em cima desses objetivos", explica o professor.

Controlar as despesas pessoais é fundamental ao longo desse processo
Controlar as despesas pessoais é fundamental ao longo desse processo

1. Orçamento familiar

O primeiro passo é fazer o orçamento familiar. "Com base nisso, tendo isso em mente, você precisa estabelecer o seu orçamento familiar. Saber literalmente quanto ganha, em termos líquidos, quanto entra no seu bolso. É isso o que você tem que anotar."

2. Controle de despesas

Controlar as despesas pessoais é fundamental ao longo desse processo. "Anotar quanto paga de aluguel, quanto você paga de prestação da casa própria. Se tem escola, quanto paga de escola. Quanto paga de metrô, ônibus, comida. Até mesmo itens de lazer. E, mais do que isso, até os itens de doação têm que estar nessa conta."


3. Perspectiva anual

Pôr as despesas no papel, considerando o ano todo, ajuda nessa organização. É preciso ter em mente, por exemplo, que alguns gastos e valores extras não estão presentes durante os 12 meses do ano.

"Você tem que fazer numa perspectiva anual. Tem alguns gastos e itens de entrada de grana que não acontecem todo mês. Você pode ter que pagar IPTU, mesmo que divida ao longo de alguns meses do ano. E qualquer outro item que não tenha incidência mensal. Por isso você tem que fazer essa organização para o ano", explica 


4. Como começar a investir e no que é possível

Com a “casa arrumada”, é hora de encontrar o investimento ideal para a sua renda. De acordo com o professor de finanças da FGV, é possível começar investindo com apenas R$ 3 por dia e, no fim do ano, receber ao menos um salário mínimo — optando pela caderneta de poupança.

"Vamos imaginar que a pessoa ganhe R$ 1.000 por mês, que é menos de um salário mínimo. Se ela economizar R$ 3 por dia, no fim do mês ela vai ter, grosso modo, R$ 90. Se ela colocar R$ 90 na poupança, sem fazer conta, ela vai ter um 14º salário no final do ano", diz Fábio Gallo.


O melhor investimento, no entanto, depende do objetivo de cada pessoa. "Se você está guardando esse dinheiro para a sua aposentadoria, você tem que aplicar em algo de longo prazo. Você pode pensar em um Tesouro Direto, em que, a partir de R$ 30, é possível investir."

"Agora, se você está pensando no curtíssimo prazo, tem que pensar nos instrumentos que permitem uma liquidez direta. A caderneta de poupança ou o CDB. No caso da poupança, neste ano, vai perder da inflação", completa.

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