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Enfraquecimento do Daesh motiva atentados brutais pelo mundo

Atropelamentos em pontos turísticos e de lazer voltaram a ser prática comum

Retrospectiva 2017|Eugenio Goussinsky, do R7


Ataque em Barcelona deixou mais de cem feridos
Ataque em Barcelona deixou mais de cem feridos

A derrocada do Daesh (conhecido como Estado Islâmico) na Síria e no Iraque foi determinante para alimentar a quantidade de atentados terroristas pelo mundo em 2017, inspirados no grupo terrorista. A situação se encaixa à lendária frase do Dalai Lama: "violência não é um sinal de força, a violência é um sinal de desespero e fraqueza."

A utilização de veículos para atropelar inocentes que transitavam em pontos turísticos europeus continuou a ser uma prática comum dos terroristas neste ano, assim como em 2016. Tal método ocasionou mortes nos atentados de Estocolmo (7 de abril), Barcelona (17 de agosto) e Nova York (31 de outubro), entre outros.

Antes, porém, nem mesmo janeiro começava e Istambul, na Turquia, amargava momentos de dor, quando centenas de pessoas que comemoravam o réveillon na discoteca Reina, em Istambul, foram surpreendidas por um intenso tiroteio, reivindicado por radicais do Daesh, que deixou 39 mortos.

Até pacatos países da Escandinávia têm sido vítimas da brutalidade, da revolta e da inveja desses grupos a sociedades que primem pela qualidade de vida.

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Na Suécia, que em 2017 era o 14º no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) no mundo, o uzbeque Rakhmat Akilov, de 39 anos, conduzindo um veículo pesado, atropelou um grupo de pessoas na rua Drottninggatan, em Estocolmo, em 7 de abril, provocando a morte de cinco pessoas e deixando quinze feridos.

E, como tem acontecido anualmente, grandes cidades do Ocidente foram palcos desses crimes. Em 22 de março, após ziguezaguear por uma multidão, um veículo atropelou e causou a morte de pessoas que estavam próximas à catedral de Westminster, em Londres. Em seguida, ele saiu do carro e apunhalou que viu pela frente. No ataque, seis pessoas morreram.

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Outro atentado, desta vez ocorrido em 3 de junho, abalou a capital inglesa. A ação foi realizada por pelo menos três terroristas, provavelmente ligados ao Daesh, que também atropelaram pedestres e saíram do carro esfaqueando vítimas. O ato ocorreu primeiro na Ponte de Londres e depois no Mercado Borough, deixando 8 mortos.

E quem não se lembra do terrível ataque ao público que assistiu à apresentação da cantora americana Ariana Grande em Manchester? Em 22 de maio, 22 pessoas morreram, quando, logo após ao show, um homem-bomba, Salman Abedi, natural da cidade, explodiu no interior do Manchester Arena.

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Com ramificações terroristas nas Filipinas, o Daesh foi acusado pela polícia local de ter sido o mentor do atentado no complexo Resort World Manila, em 2 de junho, quando um atirador destruiu um painel no cassino e ateou fogo, após espalhar gasolina no local, provocando intenso incêndio que causou a morte de 36 pessoas.

O Egito, que conta com grande parte de seu território desmilitarizado no Sinai, também foi alvo de atentados de braços armados do Daesh. O mais letal foi o ataque à mesquita Al Rawdah em 2017, no fim de novembro, em Bir al-Abed, perto de al-Arish, no Norte do Sinai.

Os radicais usaram bombas e armas de fogo para assassinar as vítimas, a maioria seguidora da linha sufi do islã. Na barbárie, 235 pessoas morreram. Também no Egito, dois ataques suicidas, em abril, devastaram igrejas durante o Domingo de Ramos.

Uma delas, a Catedral Ortodoxa Copta de São Marcos, era a principal da histórica cidade de Alexandria. A outra instituição atingida foi a Igreja de São Jorge, em Tanta. 48 pessoas morreram naquele dia.

A Catalunha, na Espanha, teve uma de suas ruas mais famosas, La Rambla, em Barcelona, como alvo de um atentado com caminhão no dia 17 de agosto. Na ocasião, um homem utilizou uma van para atropelar pessoas que passeavam no ponto turístico, matando 13 vítimas.

Europa já acumula 8 atentados com caminhão em 1 ano

Outubro também foi um mês sangrento. No dia 14 do mês, na capital da Somália, Mogadíscio, um caminhão-bomba explodiu, deixando pelo menos 320 mortos. Autoridades locais afirmaram que a autoria partiu do al-Shabaab, célula local do Daesh.

A grande repercussão se deu também pelo fato de ter ocorrido em continente africano. As redes sociais ficaram inundadas de críticas ao fato de ataques deste tipo terem menor visibilidade na mídia do que aqueles que ocorrem em grandes cidades ocidentais.

E no dia 31 de outubro, Sayfullo Habibullaevich Saipov, de 29 anos, utilizou uma caminhonete para atropelar ciclistas e pedestres em uma ciclovia em Tribeca, às margens do Rio Hudson, em Nova York, matando 12 pessoas. Foi o primeiro ataque, ligado a terroristas islâmicos, na cidade, após o 11 de setembro.

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